A Constança, o Estivil, a Montessori, e o Cordeiro

São alguns dos ditos especialistas em crianças e bebés dos tempos que correm. E nós mães, já todas ouvimos falar deles.
Criaram métodos, todos eles diferentes e cada um defende o seu.
Livros de bebés há muitos, e enquanto alguns revelam algumas dicas até úteis, há outros que dizem aquilo que nos parece o maior absurdo de todos os tempos. 
Uns prometem que farão dos vossos filhos Crianças Disciplinadas, outros Crianças Autónomas, Crianças Felizes, Crianças Relaxadas e trinta por uma linha.
Já li algumas coisas… Algumas gostei, outras deixaram-me simplesmente chocada!

Custa-me por exemplo coisas que dizem algo como “Se a criança chora na hora de comer, é mais fácil porque pelo menos tem a boca aberta” (Não sei as palavras certas mas era mais ou menos isto… ) ou coisas como, “Mesmo que o bebé chore, não lhe pegue, ele vai acabar por se calar”… São coisas que alguns ditos “especialistas” dizem e que para mim não fazem sentido algum.
Depois apareceram à minha frente alguns livros com coisas que faziam todo o sentido para mim e que me “abriram os olhos” para uma nova forma de educar, criar e ajudar a crescer e que me fez compreender de outra forma situações normais como falei aqui

Na realidade nunca segui nenhum deles à risca por dois motivos:
Antes de mais porque o instinto de mãe, para mim é o que está sempre mais correcto. E é o que nos vai fazer sentir melhor com as nossas decisões, mesmo que estas impliquem muitos erros! Isto é, quando tomamos uma atitude/posição/acção e esta acaba por correr mal, precisamos de encontrar um culpado. Se a culpa for nossa, (por a decisão ser inteiramente nossa), torna-se mais fácil de gerir e de corrigir, enquanto se a ideia for retirada de um livro qualquer vamos ser mais drásticas (ex: “Este tipo não sabe o que diz, vou deitar o livro fora e odiá-lo o resto da vida porque ele não faz ideia do que anda a dizer” – e pode não ser bem assim…)

Outro motivo, é que nunca fui de extremos! Não gosto de nada que seja em exagero. Já dizia a minha avó “tudo o que é demais enjoa”, e é verdade!
Se por um lado acho que devemos estimular os pequenos, também acho que não podemos ser todos seres super inteligentes e capazes de dizer o abecedário em mandarim em equilibrismo numa bola de pilates aos 3 anos.
Se por um lado acho que os mais novos devem desde cedo ter regras e rotinas, não é por isso que ponho o puto a cantar o hino nacional às 7 da manhã ou a aspirar a casa ao sábado.
Se concordo que não lhes devemos fazer as vontades todas e eles devem aprender a ser autónomos, não posso concordar que o meu filho tenha que engomar a sua própria roupa ou não possa ter momentos de preguiça.
Entre tantas outras coisas…

Como costumo dizer “Nem tanto ao mar nem tanto à terra”!
 Ou seja, leiam, oiçam, pesquisem e informem-se e no fim tirem as vossas próprias conclusões.

Falo-vos de 4 exemplos de especialistas, todos eles com teorias e abordagens completamente diferentes e no entanto, encontrei lógica nos 4. Tirei exemplos dos 4 e sigo métodos dos 4, ainda que todos eles com o meu toque pessoal. Porque no final de contas, o coração de mãe, tem sempre razão! 







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