Morderam-me o puto

Há uns tempos atrás, deu-lhe para isto. Tentou 2 ou 3 vezes, e nem tão pouco foi por estar chateado.
Foi puramente na brincadeira. Estávamos os dois numa grande galhofa, e mordeu-me!
È só mais uma das muitas fases pelas quais todas as crianças passam, mas mais uma vez apanhou-me de surpresa… Pensei que fosse mais tarde!
Como estávamos os dois numa grande galhofa, atribuí a dentadinha ao entusiasmo, à excitação… Ainda assim, afastei-o, olhei-lhe nos olhos e disse “não” – palavra que ele já conhece bem!
Não fiz uma fita do fim do mundo… Disse o “não”, pus a brincadeira em pausa por uns segundos, mas ele partiu para outra e eu também! No dia seguinte a coisa repetiu-se… e eu repeti o que fiz…
Comentei com o Sr. Pai da criança. “Atenção que acho que chegou a fase do morde. Não deixes! Não precisas de fazer grande alarido, mas diz que não se faz e distrai-o para outra brincadeira qualquer. A ver se não pega moda!”
E não pegou… Durante as semanas que se seguiram, não repetiu tal proeza. Até que….
Morderam-me o puto! Fomos busca-lo à escola e avisaram-nos… o coleguinha mordeu no Vasco, e o Vasco ficou com uma enorme e duradoura marca no braço.
Não sou daquelas mães que vai fazer o drama todo em revista só porque um menino fez, exactamente aquilo que todos fazem, mas bolas… não podia vir em pior altura!

O Vasco ficou marcado, e o coleguinha com os dentinhos saciados. As mães tranquilas, e eles, amigos como antes, afinal, são coisas que acontecem certo?!
(Imagem: bolsademulher.com)


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